A Acupuntura já era usada há milhares de anos na China para estimular a ovulação nas mulheres, favorecendo sua fertilidade.
Estudos atuais revelam que o nível de estresse de um casal diante de um diagnóstico de infertilidade é semelhante ao experimentado por uma pessoa que recebe diagnóstico de uma doença terminal. Desta maneira, os hormônios como o cortisol, ACTH (adrenocorticotrófico), noradrenalina e adrenalina são liberados na corrente sanguínea, o que desencadeia uma série de desdobramentos no organismo humano, incluindo o aumento do estresse oxidativo, ligado à piora da qualidade dos oócitos (células germinativas femininas) e da qualidade do sêmen.
Por isso, muitos especialistas em fertilização assistida consideram que utilizar a Acupuntura Tradicional Chinesa como um recurso para manter o equilíbrio emocional é uma importante parte do processo, ajudando os casais que precisam lidar com as expectativas.
Um trabalho realizado na Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, e publicado no British Medical Journal, indica que mulheres submetidas a tratamentos de fertilização in vitro (FIV) que utilizaram os recursos da Acupuntura aumentaram as chances de concepção para 65%, de continuar com a gestação, para 87% e de dar à luz, para 91%.
A ação da Acupuntura Tradicional Chinesa
Sessões de Acupuntura Tradicional Chinesa realizadas pelo menos 3 meses antes do procedimento de fertilização in vitro preparam toda a parte energética, física e psíquica da mulher para que a mesma tenha melhores condições de alcançar o resultado esperado.
A acupuntura contribui também para a regulação do fluxo menstrual, melhora do desenvolvimento dos folículos e qualidade dos óvulos; estimula a ovulação quando existem alterações atribuídas a desordens emocionais, pois também age na reestruturação do eixo neuro-hormonal.
O tratamento é mantido antes, durante, após o procedimento e durante a gravidez, somado a pontos específicos e indicados para cada fase, e vai contribuir para:
- aumentar o fluxo sanguíneo para os órgãos reprodutivos (ovários e útero), contribuindo para boa fixação do embrião;
- reduzir os níveis de ansiedade, diminuindo o risco de hemorragias e abortos;
- promover o desenvolvimento e crescimento saudável do feto;
- contribuir para uma gravidez saudável do aspecto físico e psíquico.
Recomenda-se uma sessão semanal pelo menos três meses antes do procedimento para reequilíbrio energético e a utilização de pontos específicos antes, durante e após a menstruação. Na semana da fertilização, fazer o reequilíbrio uma vez na semana e nos outros dias da semana trabalhar pontos específico que devem ser utilizados antes da inserção do embrião no útero. Fazer uma sessão logo após o procedimento, outra sessão quatro dias depois e mais uma no oitavo dia após a implantação. Recomenda-se, após esse período, sessões semanais por pelo menos 12 semanas que corresponde ao período crítico da gravidez, quando as chances de aborto são maiores.
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